Escrever é como uma dádiva. É como aquele passarinho que voa sem nenhum objetivo, que faz piruetas, passa por lugares distintos e pinga aquele ponto final todo orgulhoso.
Por isso escrever é como voar. A sua mente viaja, levando seu corpo e você não sabe onde vai parar, nem como.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Os feitiços

Ontem mesmo me chamaram de iludida. Ironia, se não fosse que as mais belas obras da vida não viessem da ilusão.
O amor é uma ilusão, grande ao ponto de fazer sumir todo e qualquer defeito que exista na pessoa amada. Pode até não se encaixar nos padrões de beleza, mas é magnifíca e até perfeita aos olhos de quem a ama.
Ilusão seria dizer que você não é iludido. Todos temos nossos detalhes perfeccionistas, nos quais nos prendemos e idolatramos a ponto de fugir da realidade. E isso te traz felicidade.
Obviamente a ilusão está diretamente ligada a decepção. Mas isso não é culpa de quem se iludi, e sim, de quem iludiu. Use suas armas para não decepcionar, para não iludir e sim, para se iludir.
Pensando bem, coitado de quem me chamou de iludida. Mal sabe ele o bem que a ilusão me traz.