Escrever é como uma dádiva. É como aquele passarinho que voa sem nenhum objetivo, que faz piruetas, passa por lugares distintos e pinga aquele ponto final todo orgulhoso.
Por isso escrever é como voar. A sua mente viaja, levando seu corpo e você não sabe onde vai parar, nem como.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Você Ausente

Eu queria conseguir te dizer só um pedacinho do que está guardado em mim há dias. Outros diriam que é absurdo guardar um sentimento tão puro, e não compartilhá-lo com quem quer que seja.
Acontece que não posso. Imagina se digo?
E se conto a alguém que quando te vejo, meu coração da pulinhos? Eles ainda são pequenos, mas não irrelevantes.
Você ficou lindo de repente, e eu nem sei por quê. Imagina se alguém descobre? Como fico eu, diante da sociedade?
Por incrível que pareça, quando está em braços que não são meus, eu não sofro. Porque você me é aquela dor ausente, escondida nas entrelinhas.
Te vejo feliz, e estou bem.
Que discórdia de sentimentos, que confusão por todo o meu ser. Não sei dar nome a esse devaneio em meu lado esquerdo do peito. Você vai ter que ajudar a desfazer esse nó nos meus cabelos.
Eu, que me joguei de cabeça a ti, agora sou nada porque tu me deixaste cair.
E eu invejo àquelas que te olham nos olhos, a chuva que molha teu rosto, aquele mar que banha teus pés por pura divindade do destino.
Não vou te esperar, seria hipócrita dizer que vou.
Quero olhar para frente, meter os pés pelas mãos, tentar te seduzir em vão. Você é só mais uma história. E sabe? Para mim, todas elas são inesquecíveis.

domingo, 18 de setembro de 2011

A gente erra tentando acertar, mas ainda assim, isso não justifica nossos atos. Há um bom tempo as atitudes valem mais do que as intenções, e eu ainda acho que deveria ser ao contrário.
Não me arrependo, não mesmo. Crescemos na dor, aprendemos com ela, sofremos e nos martirizamos. Ela é boa e, por mais inaceitável que seja, podemos tirar aspectos positivos.
Mas não leve-a consigo por muito tempo, porque tudo pode acabar, e logo.