Escrever é como uma dádiva. É como aquele passarinho que voa sem nenhum objetivo, que faz piruetas, passa por lugares distintos e pinga aquele ponto final todo orgulhoso.
Por isso escrever é como voar. A sua mente viaja, levando seu corpo e você não sabe onde vai parar, nem como.

domingo, 15 de maio de 2011

2007

Se na imensidão do céu
não encontrassemos estrelas,
não haveria graça olhar para seus olhos
e perceber o reflexo de lá.

É só olhar para o azul, e tudo muda.
As nuvens são a beleza da natureza,
e minha beleza é você.

Eu morro só de pensar que o inverno está chegando...
Sinto sua falta como uma criança sente falta do seu cobertor,
como um cãosinho sente falta do seu pelo,
como um filho sente falta de sua mãe.

Estou aqui sozinha, vendo minha solidão se solidificar junto com o gelo.
Cada segundo que passe penso no frio,
no frio do meu corpo...
Sinto falta do seu verão, quente...

Cachos aveludados,
rosto de anjo,
mãos divinas,
pernas perfeitas,
pensamento longe, cabeça feita.

Sou apenas um reflexo na água.
Mais uma qualquer no horizonte.
Sou só mais uma brisa em sua vida,
devasta maligna que fugiu dos seus pensamentos.

É esse que traz a dor,
a derrota, a solidão, as lágrimas.
É esse que traz as alegrias, a vitória, a glória, o sorriso.

E nas nuvens caminhar,
só para saber como é ter você.

3 comentários:

  1. Que lindo poema! Eu queria muito ter a sensibilidade pra escrever poemas, aliás nunca tentei. rs

    Estou seguindo seu blog, me segue também?


    beijos flor!

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  2. Que legal!
    gata, passei aqui pra avisar que o blog mudou! ta cheio de novidade!

    http://morenasingullar.blogspot.com/

    beijão!

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