Escrever é como uma dádiva. É como aquele passarinho que voa sem nenhum objetivo, que faz piruetas, passa por lugares distintos e pinga aquele ponto final todo orgulhoso.
Por isso escrever é como voar. A sua mente viaja, levando seu corpo e você não sabe onde vai parar, nem como.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Escolhas

Eu não quero mais derramar lágrimas a toa. E queria saber fazer isso bem feito.
Mais do que isso, queria saber sorrir na hora exata (ou seja, todo o tempo). Sim, eu admiro a felicidade mais do que qualquer outra coisa.
Mais do que o amor, talvez.
Talvez, porque nós amamos muito. Todos têm alguém para amar, como seu cachorro, por exemplo. Mas nem todo mundo é feliz na hora certa.
E vou te dizer também que queria encontrar a medida certa em que o amor traz apenas felicidade.
Graças a Deus apenas é uma palavra muito subjetiva e, no caso, mentirosa.
Eu poderia até te contar, mas não vou, que existem certos momentos na vida em que escrevemos no escuro para não encontrar palavras certas. Porque, no final, nada acaba sendo realmente certo.
No final, querido, nós sempre derramamos lágrimas nomeando o desperdício unido à ingratidão.
Sempre ocultamos sorrisos enquanto poderíamos estar expondo nossos dentes amarelos.
Ou ainda, ter certeza, ao invés de sempre colocar a culpa no talvez.
Poderíamos ser muitas coisas, mas estamos aqui. Nós continuamos errando para acertar.
Sorrindo para não chorar. Ou ao contrário...
Sendo feliz para amar. Ou amando para ser feliz.
Somos meros mortais.

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