Escrever é como uma dádiva. É como aquele passarinho que voa sem nenhum objetivo, que faz piruetas, passa por lugares distintos e pinga aquele ponto final todo orgulhoso.
Por isso escrever é como voar. A sua mente viaja, levando seu corpo e você não sabe onde vai parar, nem como.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Podem existir alguns tipos de felicidades
a maioria os quais desconheço
porque sei ainda que a fé que encontro no meu caminho
se desenha pelo que vem atrás,
pelas pegadas.
Já não sei mais quem sou
onde estou, de onde me tiraram.
Sei muito menos da vida do que uma formiga.
As lágrimas são repetitivas tanto na áurea quanto no papel.
Eu já não sei onde está.

Este não será minha melhor poesia.
Os meus traços costumam ser precisos e rápidos.
Apesar disso, meu ponto final é vírgula
e a vida posso continuar carregando em meus ombros.
Feito formiguinha.

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