Escrever é como uma dádiva. É como aquele passarinho que voa sem nenhum objetivo, que faz piruetas, passa por lugares distintos e pinga aquele ponto final todo orgulhoso.
Por isso escrever é como voar. A sua mente viaja, levando seu corpo e você não sabe onde vai parar, nem como.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Eu não lembro

Vou ser extremamente sincera:
eu não queria você longe.
Queria que estivesse aqui, que eu pudesse sentir seu cheiro
e que a cada toque seu, meu corpo fosse ao ápice.
Sentir esses arrepios...
Eu não lembro - não há o que recordar
A minha vida foi sempre caminhar diante daquele mar azul.
Olhar os peixes, as ondas,
e me perguntar onde está sua mão senão segurando a minha.
E depois de me perguntar tantas vezes se sou feliz,
se estou feliz.
De me conformar com sua ausência inalterável,
eu sinto você...aquela sua forma se aproximando.
Tudo o que eu não quero mais ver,
nem lembrar.
Eu deixaria de existir se fosse para te ter.

4 comentários:

  1. "Eu desejaria a não-existência, para passar o resto da minha existência não-existindo com você" (Poetisa Helena)

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  2. Sentir o outro, ainda que em sua ausência, é amor vivo.

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  3. Estou com você Nara..
    É o ponto de ebulição do querer..

    Super parabéns Raíssa.
    Beijos.

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  4. Olá,Raissa.
    Gostei muito do trabalho em seu blog, pois aborda temas variados em seus posts.Parabéns pela iniciativa, à blogosfera precisa de trabalhos assim. Sou cristão da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB). Já estou seguindo seu blog, se desejar conhecer meu trabalho de estudos historicos o endereço é http://www.construindohistoriahoje.blogspot.com
    Um abraço,
    Leandro

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