Escrever é como uma dádiva. É como aquele passarinho que voa sem nenhum objetivo, que faz piruetas, passa por lugares distintos e pinga aquele ponto final todo orgulhoso.
Por isso escrever é como voar. A sua mente viaja, levando seu corpo e você não sabe onde vai parar, nem como.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Quando a felicidade bate à sua porta

Eu, que vivo neste mundo tão cheio de ruínas
ainda me permito ser feliz.
Rir. Chorar de tanto rir.
E nada disso é falso.
Simplesmente porque minhas pernas andam.
Minhas mãe pegam, escrevem.
Meu olhos veem. Mais do que isso, eles enxergam.
Minha voz flui, as vezes desnecessariamente.

E eu aqui, que as vezes choro,
me sinto ingrata por derramar tais lágrimas
Pois o mundo é tão belo, tão gigante...
Não há motivo, não há razão para não desfrutá-lo.

E eu que agora sorrio,
sorrio porque mereci, porque conquistei.
Esse meu sorriso é resultado de muitas lágrimas,
e de minhas futuras lágrimas brotarão futuros sorrisos.

E eu que hoje vivo intensamente,
não preciso fazer loucuras ou me rebelar para isso
pois nada me faz tão completa e tão feliz quanto
um sorriso alheio
um agradecimento
um elogio.
E vivo também porque já não vivi antes
e ansiava esse momento.

E eu agora, que olho em outros olhos,
entendo o razão e o motivo da alegria
do bem estar.
Agora conseigo ver o êxtase brotando para fora,
querendo sair intensamente,
de uma vez só.
Agora entendo aquela minha vontade.

E eu agora, que amo minha vida,
sei que dela não desistirei jamais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário