Escrever é como uma dádiva. É como aquele passarinho que voa sem nenhum objetivo, que faz piruetas, passa por lugares distintos e pinga aquele ponto final todo orgulhoso.
Por isso escrever é como voar. A sua mente viaja, levando seu corpo e você não sabe onde vai parar, nem como.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

três da manhã

Me falta o ar para respirar. O mundo aí fora está cheio de oxigênio e não consigo pegar nem um pouquinho para mim.
Sentir certas sensações sem saber decifrar o que é. Ficar nessa confusão, tremendo o tempo todo, e não saber como resolve-la. Saber que a saída está em minhas mãos e eu não consigo usa-la. Está tudo na ponta do meu nariz e eu me sinto tão perdida.

Feche seus olhos, viaje por mundos distintos, não decifre nada, não resolva nada, não fale nada a ninguém.
Deite na sua cama, chore um pouco. Chore mais.
Respire! Respire forte, não tente encontrar uma saída.
São três da manhã e não cheguei a conclusão alguma. Não vou ao banheiro tentar acabar com a minha dor, não mais. Vou virar de lado e dormir.
Não vou mais esperar uma solução, nem rodopoiar no mesmo lugar, fazendo coisas diferentes por pessoas iguais.

Só fiquei quieto. Só abra seu coração. Não faça mais, nem espere.

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